[Officium] Sabbato Sancto [Rule] Full text Prefatio=Pasch; [Proph_Gen22] !Gen. 22. 1-19 Naqueles dias, provou Deus a Abraão, dizendo-lhe: «Abraão, Abraão!». Este respondeu: «Eis-me aqui». E Deus disse: «Toma teu filho único, Isaque, a quem amas, vai à terra da visão e oferece-mo em holocausto, sobre um dos montes que Eu te indicar». Levantou-se, então, Abraão, de madrugada, aparelhou o jumento, levou consigo dois criados e seu filho Isaque. E, havendo cortado a lenha para o holocausto, encaminhou-se para o lugar que Deus lhe indicara. Ao terceiro dia, Abraão, erguendo os olhos, viu ao longe este lugar. Disse, pois, a seus servos: «Ficai aqui com o jumento, enquanto eu e Isaque vamos até lá; e, depois de havermos adorado, voltaremos para junto de vós». Tomou a lenha para o holocausto e entregou-a a Isaque, para este a conduzir, levando ele na mão o fogo e o cutelo. Caminhando assim, disse Isaque a seu pai Abraão: «Meu Pai!». Este respondeu: «Que queres, meu filho?». Isaque continuou: «Eis aqui o fogo e a lenha; mas onde está o cordeiro para o holocausto?». Abraão respondeu: «O próprio Deus cuidará de nos dar a vítima para o holocausto, meu filho!». E continuou a caminhar, até que chegaram ao lugar que Deus havia designado. Abraão levantou aí o altar, sobre o qual preparou a lenha. Depois amarrou seu filho Isaque e deitou-o em cima da lenha. Logo, estendeu a mão e empunhou o cutelo para degolar o filho. Então o Anjo do Senhor gritou do céu: «Abraão! Abraão!». Ele respondeu: «Eis-me aqui!». O Anjo continuou: «Não estendas a tua mão para teu filho e lhe não faças mal; pois agora sei que temes o Senhor e que, para me obedeceres, nem poupavas o teu filho único!». Abraão, tendo erguido os olhos ao céu, viu atrás de si um carneiro preso no mato pelas hastes. Tomou, pois, o carneiro e ofereceu-o em holocausto, em lugar do filho. Abraão chamou depois a este lugar: «O Senhor vê»; o qual ainda hoje conserva esse nome. O Anjo do Senhor novamente chamou do céu Abraão, dizendo: «Juro-o por mim mesmo, diz o Senhor, pois que procedeste assim e não poupavas o teu filho único por amor de mim, Eu te abençoarei; e multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia da praia do mar; a tua posteridade possuirá as cidades de seus inimigos e todas as gerações da terra serão abençoadas naquele que sairá de ti; pois obedeceste à minha voz». Então, Abraão voltou ao lugar onde estavam os seus servos e tornaram juntos para Bersabeia, onde habitou. [Proph_Exodi14] !Exo. 14, 24; 15. 1 Naqueles dias, chegada a vigília da manhã, olhando o Senhor, através da coluna de fogo da nuvem para o arraial dos egípcios, destroçou o seu exército e despedaçou as rodas dos carros, que foram lançados nos abysmos do mar. Disseram, então, os egípcios: «Fujamos diante de Israel, pois o Senhor combate em seu favor contra nós». O Senhor disse a Moisés: «Estende a tua mão por cima do mar, para que as águas recuem sobre os egípcios, seus carros e seus cavaleiros». Moisés, quando amanheceu, estendeu a mão por cima do mar, o qual voltou ao seu curso habitual; e, querendo os egípcios fugir, vieram as águas ao seu encontro, e o Senhor os envolveu no meio das ondas do mar. Tornaram-se a unir as águas e cobriram os carros e os cavaleiros de Faraó, que haviam entrado no mar, em sua perseguição. Porém, os filhos de Israel caminharam em seco no meio do mar, formando as águas como que uma muralha à direita e à esquerda. Assim salvou o Senhor, naquele dia, Israel das mãos dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar e os efeitos da mão poderosa do Senhor, levantada contra eles. Então o povo temeu Deus e acreditou em Deus e em Moisés, seu servo. E Moisés e os filhos de Israel cantaram a Deus este hino: _ _ !!Tractus !Exo 15:1-2 v. Cantemos ao Senhor, porque gloriosamente manifestou o seu poder, precipitando no mar o cavalo e o cavaleiro. Ele foi o meu auxílio e protecção; foi o meu salvador. V. Ele é o meu Deus. Eu o glorificarei. Este é o Deus de meu pai. Eu o exaltarei. V. É o Senhor quem vence as guerras: o seu nome é Jeová. [Proph_Baruch3] !Br 3:9-38 Ouve, ó Israel, os preceitos da vida; aplica bem os ouvidos, para ficares conhecendo as regras da prudência. Porque, ó Israel, estás na terra dos teus inimigos? Tu envelheceste em terra estrangeira! Tu contaminaste-te com os mortos! Tu és contada entre os que desceram ao lugar do castigo! Foi porque abandonaste a fonte da sabedoria. Ah! Se tu tivesses transitado sempre pelos caminhos de Deus, permanecerias eternamente na paz! Aprende, pois, onde estão a prudência, a virtude e a inteligência, para que ao mesmo tempo saibas onde se goza a estabilidade da vida e a sua conservação, a luz dos olhos e a paz. Quem achou a morada da sabedoria? Quem entrou nos seus tesouros? Onde estão, pois, os príncipes das nações que dominaram os animais da terra e que se recrearam, caçando as aves do céu? Onde estão os que entesouraram a prata e o ouro, em que os homens confiam, que se não esforcem incessantemente em adquiri-la? Onde estão aqueles que põem solicitamente o dinheiro em circulação em empresas raras? Foram exterminados e desceram à habitação dos mortos. Nos lugares deles surgiram outros. Eram jovens e cercados de esplendor; eram senhores da terra. Contudo ignoraram o caminho da verdadeira sabedoria e não conheceram as suas veredas! Seus filhos a não receberam; e afastaram-se até para bem longe dela. Nunca ouviram falar nela na terra de Canaan, nem a viram em Téman. Também os filhos de Agar, que procuraram uma prudência terrena, os negociantes de Merra e de Téman, os narradores de fábulas e tantos outros inventores da prudência e da inteligência ignoraram, outro tanto, o caminho da verdadeira sabedoria, e nem conheceram as suas veredas. Ó Israel, como é grande a casa do Senhor! Como é vasto o território que está sob a sua posse?! Sim! Ele é grande, ilimitado, elevado, imenso! Lá existiam aqueles afamados gigantes de elevada estatura e destros na guerra, que viveram no princípio. Mas não foi a esses que o Senhor escolheu; e nem eles acharam também o caminho da sabedoria. Sua loucura precipitou-os na morte! Quem subiu ao céu, e, encontrando aí a sabedoria, a trouxe dos astros? Quem atravessou o mar, e, tendo-a encontrado, a trouxe, de preferência ao ouro escolhido? Não há quem possa conhecer os seus caminhos e seguir as suas veredas! Só Aquele, que tudo sabe, a conhece; pois esse encontra-a em si mesmo e pela sua própria ciência: Ele, que igualmente criou a terra para sempre e a povoou com animais de todas as espécies; Ele, que manda na luz, e a luz vai; Ele, que chama a luz, e a luz obedece-Lhe, trémula; Ele, por cuja ordem as estrelas, cada uma na sua posição, espalham alegremente a luz pela terra e, chamadas por Ele, logo respondem «Eis-nos aqui», iluminando festivamente Aquele que as criou; Ele, que é o nosso Deus e outro não existe que com Ele se compare; Ele, que encontrou todos os caminhos da verdadeira ciência e que a deu a seu servo Jacob e ao seu amado Israel. Depois disto apareceu na terra e conversou com os homens. [Proph_Ezech37] !Ez 37:1-14 Naqueles dias, a mão do Senhor segurou-me e conduziu-me em espírito ao meio de uma planície, coberta de ossos. Então, fez-me passar em torno deles, vendo eu que eram muitos e que estavam mirrados. Disse-me, pois, o Senhor: «Filho do homem, porventura poderão reviver estes ossos?». Eu respondi: «Senhor e Deus, bem o sabeis». Disse-me Ele ainda: «Profetiza a respeito desses ossos e diz-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor! Assim fala o Senhor e Deus: Eis que vos insuflarei o espírito e vivereis; dar-vos-ei nervos; cobrir-vos-ei de carne e de pele; dar-vos-ei o espírito. Então vivereis e sabereis que sou o Senhor». E profetizei, como me havia sido ordenado. Logo que acabei de profetizar, eis que se ouviu um grande ruído e comoção, após o que os ossos se aproximaram uns dos outros, cada um nas suas articulações. Depois olhei e vi que se revestiam de músculos, de carne e de pele, mas não possuíam ainda espírito. E o Senhor disse-me: «Fala ao espírito: Profetiza, filho do homem, e fala ao espírito: Isto diz o Senhor e Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, sopra sobre estes mortos para que revivam». Eu profetizei, como o Senhor me mandara, entrando logo o espírito neles e comunicando-lhes a vida. E puseram-se de pé, como um grande exército! Continuou o Senhor a dizer-me: «Filho do homem, todos estes ossos são a casa de Israel. Eles dizem: Secaram-se os nossos ossos; acabou a nossa esperança; estamos perdidos! Profetiza-lhes, pois, e diz-lhes: Assim fala o Senhor: Eis que abrirei vossos túmulos, ó meu povo, vos tirarei deles e vos conduzirei à terra de Israel. E conhecereis, ó meu povo, que sou o Senhor, depois de ter aberto vossas sepulturas, de vos haver tirado delas e dado o meu espírito. Então vivereis e repousareis na vossa terra», diz o Senhor omnipotente. [Proph_Isa4] !Is 4:1-6 Naqueles tempos, sete mulheres prenderam um só homem, dizendo-lhe: «Comeremos o nosso pão e usaremos os nossos vestidos; somente te pedimos que nos permitas usar o teu nome, a fim de sairmos do opróbrio». Naquele dia, o germe do Senhor manifestar-se-á com magnificência e glória; o fruto da terra será exaltado com honra; e aqueles que houverem sido salvos da ruína de Israel ficarão cheios de júbilo. Então, aqueles que ficaram em Sião e se espalharam por Jerusalém serão chamados santos; bem como aqueles que estão inscritos no livro da vida em Jerusalém, quando o Senhor tiver apagado as manchas das filhas de Sião e purificado Jerusalém das suas nódoas de sangue impuro, enviando o espírito de justiça e o espírito do ardor. Então o Senhor, em toda a extensão da montanha de Sião e onde seja invocado, criará uma nuvem, durante o dia, e uma chama de fogo resplandecente, durante a noite; pois protegerá de todos os lados o lugar da sua glória. E o seu tabernáculo servirá de sombra, durante o calor do dia, e de refúgio e abrigo, durante a tempestade e a chuva. _ _ !!Tractus !Is 5:1-2 O meu amado possui uma vinha em um outeiro fértil. V. E cercou-a com sebes e fossos, plantando nela bacelos de Soreque e construindo uma torre no meio. V. E construiu também aí um lagar. Ora a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel. [Proph_Deut31] !Dt. 31:22-30. Naqueles dias, Moisés escreveu um cântico e ensinou-o aos filhos de Israel. E o Senhor ordenou a Josué, filho de Num, dizendo-lhe: «Sê forte e tem coragem, pois conduzirás os filhos de Israel ao país que lhes prometi com juramento. Eu serei contigo». Logo que Moisés acabou de escrever em um livro as palavras desta lei, ordenou aos Levitas, que levavam a Arca da Aliança do Senhor, o seguinte: «Tomai este livro da Lei e colocai-o ao lado da Arca da Aliança do Senhor, vosso Deus, para que seja ali testemunho contra vós, pois sei que vosso espírito é rebelde e vossa cabeça dura! Se, enquanto estou vivo e no meio de vós, sempre tendes sido rebeldes contra o Senhor, quanto mais quando tiver morrido! Reuni junto de mim todos os anciãos e doutores das vossas tribos, e pronunciarei na sua presença este cântico e invocarei contra eles o testemunho do céu e da terra, pois sei que, depois da minha morte, procedereis iniquamente e vos afastareis do caminho que vos tracei. Mas a infelicidade vos assaltará, no decorrer dos tempos, por haverdes pecado contra o Senhor, irritando-O com vossas obras». Pronunciou, então, Moisés, diante de toda a assembleia de Israel, as palavras deste cântico até ao fim: _ _ !!Tractus !Dt. 32:1-4 Ouvi, ó céus, pois falarei; e que a terra ouça as palavras da minha boca. V. Que minhas palavras sejam esperadas com ansiedade, como a chuva para os campos sequiosos! V. Que minhas palavras caiam na terra, como o orvalho! Como as chuvas na relva e como a neve no feno, pois invocarei o nome do Senhor. V. Aclamai o nosso Deus, porque as suas obras são verdadeiras e as suas leis são justas. V. Deus é a verdade; n’Ele não há injustiça: o Senhor é justo e santo! [Benedictio Fontis] !!Terminada a leitura das Profecias, havendo na igreja fontes baptismais, o Sacerdote que deverá benze-las, toma a capa roxa e, precedido da Cruz como os castiçais e o Círio bento aceso, dirige-se às fontes, com os Ministros e o Clero, enquanto se canta o Tracto seguinte: _ !Tractus !Sl 41:2-4. v. Assim como o veado sequioso procura as fontes das águas, assim a minha alma suspira por Vós, ó meu Deus! V. Minha alma tem sede de Deus vivo! Quando irei e aparecerei perante Deus! V. Minhas lágrimas têm sido dia e noite o meu alimento, quando continuamente me perguntam: onde está o teu Deus? _` ! Em seguida, o Sacerdote, tendo chegado ao baptistério, antes de aí entrar para benzer as fontes, diz a seguinte Oração: V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. v. Oremos. Ó Deus omnipotente e sempiterno, dignai-Vos olhar benignamente para a piedade do vosso povo, que quer renascer e que, sequioso como o veado, procura a fonte das vossas águas; dignai-Vos permitir que esta sede do dom da Fé lhe santifique a alma e o corpo pelo mystério do Baptismo. $Per Dominum _ ! Procede à bênção das fontes, dizendo: V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. v. Oremos. Deus omnipotente e eterno, sede atento a estes profundos mystérios da vossa bondade e a estes augustos Sacramentos; e, para regenerar os novos povos, que a Fonte Baptismal vai dar à luz, enviai o Espírito de adopção, a fim de que aquilo que nós praticamos por meio do nosso humilde ministério seja eficazmente realizado por efeito do vosso poder. Por nosso Senhor... ! Elevando a voz, no tom do Prefácio e com as mãos juntas, continua: v. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. V. Levantai os corações ao alto! R. Assim os temos para o Senhor. V. Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Assim é digno e justo. v. É realmente digno e justo, racional e salutar dar-Vos graças sempre e em todos os lugares, Senhor santo, Pai omnipotente, Deus eterno, que com poder invisível operais os admiráveis efeitos dos vossos Sacramentos; e, ainda que sejamos indignos de desempenhar tão elevados mystérios, contudo, como os dons da vossa graça são inesgotáveis, dignai-Vos ouvir propiciamente as nossas orações. Ó Deus, cujo Espírito no princípio do mundo passava sobre as águas, a fim de que, desde então, este elemento possuísse a virtude de santificar as almas; ó Deus, que, lavando com as águas os pecados do mundo criminoso, fizestes ver no dilúvio uma imagem de regeneração, de modo que um só e o mesmo elemento, por um mystério admirável, exterminava os vícios e despertava as virtudes: lançai, Senhor, os vossos olhares benignos sobre a vossa Igreja; multiplicai nela os vossos novos filhos: ó Vós, que encheis de alegria a vossa cidade santa com o ímpeto da vossa graça; e abri neste dia para toda a terra a Fonte Baptismal para regenerar todos os povos, a fim de que, segundo a vontade da vossa divina majestade, esta Igreja receba a graça de vosso Filho Unigénito pelo Espírito Santo. _` ! O Sacerdote, com a mão estendida, divide a água em forma de cruz. v. Que este Espírito se digne fecundar, pela acção misteriosa da sua divindade, esta água, preparada para a regeneração humana, a fim de que, por uma conceição santificante, renasça no seio imaculado da divina fonte uma nova criatura, uma raça celestial; e que a graça, como uma mãe, fecunde para a mesma vida aqueles filhos que, agora, se distinguem no corpo, pelo sexo, e no tempo, pela idade. Ordenai, pois, Senhor, que todo o espírito de impureza saia desta água, bem como toda a malícia diabólica: que o poder do inimigo não tenha parte alguma nestas águas, nem gire em torno delas, nera nelas se introduza, pretendendo corrompê-las. _` ! O Sacerdote toca a água com a mão. v. Que esta criatura santa e inocente seja livre de qualquer incursão do inimigo e purificada, sendo dela expulsa toda a malícia; que seja fonte da vida água regeneradora e fonte purificadora a fim de que todos aqueles que sejam lavados neste banho salutar alcancem, por obra do Espírito Santo, a graça de uma pureza perfeita. _ ! Faz três vezes o sinal da Cruz: v. Eu te abençoo, criatura de água, em nome de Deus ++ vivo, em nome de Deus ++ verdadeiro, em nome de Deus ++ santo: em nome de Deus, que, no princípio do mundo, com uma só palavra te separou da terra, e cujo Espírito passava sobre ti. _` ! O Sacerdote divide a água com a mão e espalha-a em direcção das quatro partes do mundo, dizendo: v. Em nome de Deus, que te fez brotar da fonte do paraíso, e, dividindo-te em quatro rios, mandou que regasses toda a terra; em nome de Deus, que no deserto, quando eras amarga, te tornou potável e mais tarde te fez sair do rochedo para saciar um Povo sequioso. Eu te ++ abençoo, também, em nome de Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nosso Senhor, que milagrosamente, em Caná, na Galileia, por meio dum admirável prodígio do seu poder, te mudou em vinho; que caminhou a pé enxuto sobre ti; que em ti foi baptizado no Jordão por João; que te fez sair juntamente com seu sangue do seu lado; que mandou aos discípulos que em ti fossem baptizados aqueles que acreditassem, dizendo-lhes: «Ide, ensinai todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo». _` ! Muda para o tom da leitura e continua:” v. Deus Omnipotente, olhai favorávelmente o que fazemos para obedecer a este preceito e dignai-Vos enviar-nos a inspiração do vosso Espírito. ! O Sacerdote sopra três vezes sobre a água, em forma de cruz. v. Abençoai, Vós, ó Deus, com vossa boca, estas águas puras, a fim de que, além da virtude que possuem de lavar os corpos, recebam também a graça de purificar as almas. ! Aqui o Sacerdote mergulha um pouco o Círio na água e, retomando o tom do Prefácio, diz: v. Que a virtude do Espírito Santo desça sobre toda a água desta fonte. ! O Celebrante sopra três vezes a água: v. Que ela (a virtude do Espírito Santo) torne esta água fecunda e capaz de regenerar. ! O Celebrante retira o Círio da água: v. Que aqui se apaguem todas as nódoas dos pecados; que aqui a nossa natureza, criada à vossa imagem e restituída à dignidade da sua origem, seja purificada de todas as máculas do «homem velho», a fim de que todo o homem que receber este Sacramento de regeneração renasça para a verdadeira inocência de uma nova infância. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que há-de vir a julgar os vivos e os mortos e destruir este mundo pelo fogo. _ ! Diz-se o que segue em tom de leitura. v. Por Jesus Cristo Nosso Senhor, vosso Filho, que há-de vir julgar os vivos e os mortos, e o século pelo fogo. R. Amen. _ ! Os Padres assistentes fazem sobre o povo, com a água benta, a aspersão; enquanto isso, toma-se dessa mesma água em um vaso, para benzer as casas e outro lugares. Feito isto, o Padre que benze as Fontes, derrama na água o Óleo dos Catecúmenos em forma de cruz. v. Que esta Fonte seja santificada e se torne fecunda com a infusão deste Óleo de salvação, para dar a vida eterna àqueles que renascerem do seu seio. R. Amen. _ ! Depois derrama o santo Crisma do mesmo modo: v. Que a infusão do Crisma de nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo se opere em nome da Santíssima Trindade. R. Amen. _ ! Em seguida, tomas as duas ampolas do Óleo dos Catecúmenos e do santo Crisma e, derramando ambas ao mesmo tempo, em forma de cruz, diz: v. Que a mistura do Crisma da santificação e do Óleo da unção com a Água Baptismal se opere em nome do ++ Pai, e do ++ Filho, e do Espírito ++ Santo. R. Amen. _ ! Mistura esse Óleo com água, espalhando-o com a mão sobre toda a Fonte. Se houver pessoas para baptizar, baptiza-se segundo o rito do costume: em seguida, enquanto o Sacerdote e seus Ministros voltam ao Altar, dois cantores começam as Ladainhas. _ _ !!Litaniæ ! O celebrante retira a casula, e com os seus ministros, prosta-se diante do altar enquanto as ladaínhas são cantadas. r. Senhor, tende piedade de nós. r. Cristo, tende piedade de nós. r. Senhor, tende piedade de nós. r. Cristo, ouvi-nos. r. Cristo, atendei-nos.. r. Deus pai do céu, tende piedade de nós. r. Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. r. Deus Espírito Santo, tende piedade de nós. r. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. r. Santa Maria, rogai por nós. r. Santa Mãe de Deus, rogai por nós. r. Santa Virgem das virgens, rogai por nós. r. São Miguel, rogai por nós. r. São Gabriel, rogai por nós. r. São Rafael, rogai por nós. r. Todos os santos Anjos e Arcanjos, rogai por nós. r. Todos as santas ordens de Espíritos bem-aventurados, rogai por nós. r. São João Batista, rogai por nós. r. São José, rogai por nós. r. Todos os santos patriarcas e profetas, rogai por nós. r. São Pedro, rogai por nós. r. São Paulo, rogai por nós. r. São João, rogai por nós. r. Todos os Apóstolos e Evangelistas, rogai por nós. r. Todos os Discípulos do Senhor, rogai por nós. r. Santo Estêvão, rogai por nós. r. São Vicente, rogai por nós. r. Todos vossos santos Mártires, rogai por nós. r. São Silvestre, rogai por nós. r. São Gregório, rogai por nós. r. Santo Agostinho, rogai por nós. r. Todos santos Bispos e Confessores, rogai por nós. r. Todos santos Doutores, rogai por nós. r. Santo Antônio, rogai por nós. r. São Bento, rogai por nós. r. São Domingos, rogai por nós. r. São Francisco, rogai por nós. r. Todos os santos sacerdotes e levitas, rogai por nós. r. Todos os santos Monges e eremitas, rogai por nós. r. Santa Maria Madalena, rogai por nós. r. Santa Inês, rogai por nós. r. Santa Cecília, rogai por nós. r. Santa Águeda, rogai por nós. r. Santa Anastasia, rogai por nós. r. Todas as Santas Virgens e Viúvas, rogai por nós. r. Todas os Santos e Santas de Deus, intercedam por nós. r. Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor. r. Sede-nos propício, Atendei-nos, Senhor. r. De todo o mal, livrai-nos, Senhor. r. De todo o pecado, livrai-nos, Senhor. r. Da morte eterna, livrai-nos, Jesus. r. Pelo mystério de vossa santa encarnação, livrai-nos, Jesus. r. Pela vossa vinda, livrai-nos, Jesus, livrai-nos, Jesus. r. Pelo vosso nascimento, livrai-nos, Jesus. r. Por vosso batismo e santo jejum, livrai-nos, Jesus. r. Por vossa cruz e paixão, livrai-nos, Jesus. r. Por vossa morte e sepultura, livrai-nos, Jesus. r. Por vossa santa ressurreição, livrai-nos, Jesus. r. Por vossa admirável ascensão, livrai-nos, Jesus. r. Pela vinda do Espírito Santo Consolador, livrai-nos, Jesus. r. No dia do juízo, livrai-nos, Senhor. r. Pecadores que somos, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos perdoeis, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis reger e conservar a vossa santa igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis conservar o Senhor Apostólico e a todos as ordens da hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis humilhar os inimigos da santa igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis conceder a verdadeira paz e concórdia entre os reis e príncipes cristãos, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis retribuir, com os bens eternos a todos nossos benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis dar e conservar os frutos da terra, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis conceder o eterno descanso a todos os fiéis defuntos, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Que nos digneis atender-nos, nós vos rogamos: ouvi-nos. r. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. r. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, atendei-nos, Senhor. r. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. r. Cristo, ouvi-nos. r. Cristo, atendei-nos. [Prelude] !!Benedictio ignis ! A Igreja, que benze todos os elementos de que se serve para o culto divino, costumava benzer todas as noites o fogo novo que devia fornecer a luz para o Ofício das Vésperas. A liturgia do Sábado Santo guardou esse uso. Também se benzem os grãos de incenso a serem inseridos no Círio Pascal e cuja oferta a Deus será, então, aceita em odor de suavidade. À hora conveniente, cobrem-se com toalhas os Altares, mas as velas permanecem apagadas até ao começo da Missa. Tira-se fogo de uma pedra, fora da igreja, e acendem-se carvões. Terminada Noa, o Padre, revestido do amicto, alva, cíngulo, estola e capa roxa, ou sem casula, cercado dos Ministros com a Cruz, água benta e incenso, de pé, ante a porta da igreja, se possível, ou mesmo à entrada da igreja, benze o fogo novo, dizendo: _ V. O Senhor seja convosco. R. E com o vosso espírito. v. Oremos. Ó Deus, que pelo vosso Filho, que é a pedra angular da Igreja, fizestes resplandecer diante dos fiéis as chamas do fogo da vossa caridade, ++ santificai este lume novo, que fizemos sair da pederneira, a fim de servir para nosso uso; e concedei-nos durante estas festas pascais que sejamos inflamados em santos desejos dos bens celestiais, de, tal sorte que com os corações purificados possamos chegar às festividades, onde se goza a luz perpétua. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amen. R. Amen. _ _ v. Oremos. Senhor Deus, Pai omnipotente, Luz eterna e Criador de todas as luzes, ++ abençoai este lume, que por Vós foi santificado e abençoado quando iluminastes com ele o mundo inteiro; fazei sair dele uma luz divina, que nos ilumine e abrase no fogo da vossa caridade; e, assim como iluminastes Moisés, quando saiu do Egipto, assim também iluminai agora os nossos corações e os nossos espíritos, para que mereçamos alcançar a vida e a luz eternas. Por Cristo, nosso Senhor. R. Amen. _ _ v. Oremos. Senhor santo, Pai omnipotente, Deus eterno, dignai-Vos cooperar connosco, benzendo hoje este fogo no vosso nome e no do vosso Filho, Jesus Cristo, Deus e Senhor nosso, e no do Espírito Santo; auxiliai-nos a repelir as lanças inflamadas do inimigo e iluminai-nos com a graça celestial. Ó Vós, que viveis e reinais... R. Amen. _ _ ! O Sacerdote benze os cinco grãos de incenso destinados ao Círio: Vos suplicamos, ó Deus omnipotente, lançai sobre este incenso uma abundante efusão das vossas ++ bênçãos; acendei, ó regenerador invisível, esta luz que deve iluminar-nos durante esta noite, a fim de que não seja somente o sacrifício que esta noite Vos é oferecido que projecte os clarões da vossa luz misteriosa, mas também, onde quer que seja levada qualquer porção do que, hoje, aqui benzemos, sejam aniquilados pelo poder da vossa majestade os artifícios da malícia do demónio. Por Cristo, nosso Senhor. R. Amen. _ ! Nesse interim, um acólito tomando os carvões bentos coloca-os no turíbulo. O Sacerdote põe o incenso no turíbulo. Em seguida, asperge três vezes com água benta o incenso e o fogo, dizendo: Asperges Me Domine..., sem canto nem salmo, incensando-os por três vezes. O Diácono, revestido de dalmática branca, segura uma vara, no alto da qual estão fixas em triângulo três velas separadas, símbolo das três pessoas divinas em nome das quais os Catecúmenos eram baptizados nesse dia. V. A luz de Cristo. R. Dêmos graças a Deus. ! Depois, adeantando-se até ao meio da igreja, aí acende outra vela e, fazendo nova genuflexão, como acima, canta em tom mais alto: V. A luz de Cristo. R. Dêmos graças a Deus. ! Em terceiro lugar, caminha até diante do Altar, acende a terceira vela e, fazendo a genuflexão, como antes, diz em tom ainda mais alto: V. A luz de Cristo. R. Dêmos graças a Deus. _ _ !!Benedictio cerei ! Em seguida, o Celebrante sobe ao Altar, do lado da Epístola, e o Diácono, tendo dado a vara a um acólito, vai buscar o livro e pedir a bênção ao Celebrante, como se faz para o Evangelho. O Padre diz: v. O Senhor seja no teu coração e nos teus lábios, para que dignamente possas anunciar, como convém, os louvores da Páscoa. Em nome do Pai, e do Filho, ++ e do Espírito Santo. Amen. ! O Diácono vai à estante, aí depõe o livro e o incensa. À direita do Diácono está o Subdiácono com a cruz e o turiferário, à sua esquerda os dois acólitos: o que tem a vara e o que traz o vaso com os cinco grãos de incenso bentos que devem ser fixados no Círio. Levantando-se todos e permanecendo de pé como para o Evangelho, o Diácono canta o Exsúltet... no qual a Igreja desenvolve o admirável simbolismo do Círio de Páscoa. Ele canta esta noite bem-aventurada que foi testemunha da saída dos hebreus da terra do Egipto, sob a conducta da nuvem que os iluminava com o esplendor do Cristo. v. Exulte de alegria desde já no céu a multidão dos coros angélicos; celebrem-se com alegria os divinos mystérios; anuncie a tuba sagrada a vitória do soberano Rei! Que a terra seja iluminada e se alegre com os clarões de uma tal glória; que o esplendor do Rei eterno, irradiando sobre ela, faça sentir ao universo que as trevas foram dissipadas! Alegre-se também a Igreja, nossa Mãe, adornada com os fulgores de uma tal luz, e que ressoem neste templo as vozes festivas deste povo! Por isso, caríssimos irmãos, que aqui vos reunistes para participar dos esplendores desta tão santa luz, peço-vos que invoqueis comigo a misericórdia de Deus omnipotente, a fim de que eu, agregado ao número dos Levitas, ainda que sem merecimentos, receba um raio da sua luz e possa pela sua graça louvar dignamente este Círio. Por N. S. Jesus Cristo, seu Filho, que, sendo Deus, vive e reina com Ele na unidade do Espírito Santo, em todos os séculos dos séculos. R. Amen. V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. V. Levantai os corações ao alto! R. Assim os temos para o Senhor. V. Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Assim é digno e justo. v. Verdadeiramente é digno e justo louvar do íntimo do nosso coração e da nossa alma com os nossos cânticos o Deus invisível, o Pai omnipotente e o seu Filho Unigénito, Jesus Cristo, nosso Senhor, o qual pagou por nós ao Pai Eterno a dívida de Adão e apagou com seu precioso sangue o reato da antiga culpa. Porquanto são estas as festas pascais em que é imolado o verdadeiro Cordeiro, cujo sangue consagra as portas dos fiéis. Eis a noite em que tirastes do Egipto os nossos pais os filhos de Israel e os fizestes passar pelo mar Vermelho a pé enxuto. É esta a noite em que todo o universo foi arrancado aos vícios do mundo e às trevas do pecado, e os que crêem em Cristo restituídos à graça e unidos à sociedade dos santos. É esta a noite em que Cristo saiu triunfante dos infernos, depois de haver quebrado as cadeias da morte. Pois de nada nos aproveitaria havermos nascido, se não tivéssemos sido resgatados. Como é admirável a vossa bondade para connosco! Ó excesso incomparável da vossa caridade! Para resgatar o escravo, entregastes o vosso Filho! Ó pecado cie, Adão, sem dúvida necessário para ser apagado pela morte de Cristo! Ó feliz culpa, que nos alcançou um tal e tão grande Redentor! Ó noite deveras ditosa, que só tu conheceste o tempo e a hora em que Cristo ressuscitou dos infernos! Esta é a noite de que está escrito: «A noite será clara, como o dia; a noite será clarão para me iluminar nas minhas delícias». A santidade desta noite afugenta os crimes, lava as culpas, restitui aos culpados a inocência e dá alegria aos aflitos: dissipa os ódios, atrai a concórdia e subjuga os impérios. _ ! O Diácono fixa os cinco grãos de incenso bento no Círio pascal, em forma de cruz. v. Recebei, pois, ó Pai omnipotente, nesta noite sagrada, o sacrifício vespertino deste incenso, que Vos oferece a santa Igreja pelas mãos dos seus ministros com a oferta deste Círio, que é o fruto do trabalho das abelhas. Conhecemos já o que significa esta coluna de cera, que uma chama de fogo vai acender em honra de Deus. _ ! O Diácono acende o Círio com uma das três velas da vara. v. Esta chama, ainda que dividida, não sofre, contudo, diminuição alguma, comunicando a sua luz, pois tem como alimento a cera, que a abelha produziu para formar este precioso facho. _ ! O Acólito tira luz da Serpentina e acendem-se as lâmpadas: v. Ó noite verdadeiramente feliz, que despojou os egípcios para enriquecer os hebreus! Noite em que o céu se uniu à terra; e as coisas divinas às humanas! Vos suplicamos, pois, ó Senhor, permitais que este Círio, consagrado em honra do vosso nome, arda incessantemente para dissipar as trevas desta noite; que sua luz, evolando-se, como perfume suave, se misture com as luzes celestiais; que a Estrela da manhã, aquela Estrela que não conhece ocaso e que, surgindo dos lugares sombrios, espalhou a sua luz serena sobre o género humano, o encontre ainda aceso. Vos suplicamos, ainda, ó Senhor, que Vos digneis conceder-nos a paz e a tranquilidade nestas alegrias pascais; que a vossa constante protecção governe, conserve e dirija a todos nós, vossos servos, a todo o clero e ao povo fiel, com o nosso beatíssimo Santo Padre N. e com o nosso Prelado N. Observai também o nosso devotíssimo Imperador (Se não é coroado, diz-se: eleito. N., e já que Vós sabeis, ó Senhor, os desejos do seu coração, concedei por vossa inefável graça, bondade e misericórdia, que ele desfrute, com todo seu povo, a tranquilidade da paz perpétua e da vitória celeste. Que convosco, e com o Espírito Santo, vive e reina por todos os séculos. R. Amen. _ _ !!Prophetiæ ! Terminada a bênção do Círio pascal, o Diácono tira a dalmática branca, toma a estola e o manípulo roxo e volta para junto do Celebrante, que tirando a capa, reveste o manípulo com a casula de cor roxa. Lê-se depois, as Profecias sem titulo. !Primeira Profecia !Gen. 1:1-31; 2:1-2 No princípio criou Deus o céu e a terra. A terra, porém, era informe e vazia; as trevas cobriam o abysmo; e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas. Disse, então, Deus: «Faça-se a luz!». E a luz foi feita. E Deus viu que a luz era boa, separando a luz das trevas. E à luz chamou dia e às trevas chamou noite. E da tarde e da manhã se fez o primeiro dia. Disse, também, Deus: «Faça-se o firmamento, no meio das águas, para separar umas das outras». Fez-se, pois, o firmamento, que dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam acima do firmamento. Assim aconteceu. E Deus chamou céu ao firmamento. E da tarde e da manhã se fez o segundo dia. Disse ainda Deus: «Que as águas, que estão debaixo do céu, se reúnam em um só lugar e apareça o elemento árido». Assim aconteceu, chamando terra ao elemento árido, e chamando mares ao conjunto das águas. E viu Deus que era bom tudo quanto havia feito. Depois, disse Deus: «Que a terra produza erva verde; que dê semente; que as árvores produzam frutos, segundo a sua espécie, e contenham em si a sua semente própria». Assim aconteceu: a terra produziu erva verde, que dá semente, segundo a sua espécie, e as árvores produziram frutos, segundo a sua espécie, contendo cada uma delas a sua semente própria, segundo a sua espécie. E Deus viu que tudo era bom. E da tarde e da manhã se fez o terceiro dia. E disse Deus: «Que haja luminares no firmamento do céu, para distinguir o dia da noite; que eles sirvam de sinais para assinalar os tempos, as estações, os dias e os anos; e que brilhem no firmamento do céu e iluminem a terra». E assim aconteceu. Formou, então, Deus dois grandes luminares, sendo o maior para presidir ao dia e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas, que colocou no firmamento do céu para resplandecerem sobre a terra, presidindo umas ao dia e outras à noite e separando a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom. E da tarde e da manhã se fez o quarto dia. Disse mais Deus: «Que as águas produzam animais, Vivendo nas águas, e que as aves voem sobre a terra, debaixo do firmamento do céu». Criou, então, Deus peixes grandes e todos os seres viventes que se movem, produzidos pelas águas, cada um segundo a sua espécie; e criou do mesmo modo todas as aves, segundo a sua espécie. E Deus viu que tudo isto era bom. Então, abençoou tudo, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar; e que as aves se multipliquem na terra». E da tarde e da manhã se fez o quinto dia. E Deus continuou: «Que a terra produza seres animados, cada um segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie». E assim aconteceu. Deus criou, pois, os animais selvagens da terra, segundo a sua espécie, e os animais domésticos e os répteis, cada um segundo a sua espécie. E viu Deus que tudo isto era bom. Em seguida Deus disse: «Façamos o homem à nossa imagem e semelhança; e que ele mande nos peixes do mar, nas aves do céu, nos animais selvagens, em toda a terra e nos répteis, que se movem na terra». E Deus criou o homem à sua imagem. Ele o criou à imagem de Deus; e criou-os masculino e feminino. Então abençoou-os Deus e disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos; enchei a terra e governai-a; dominai os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem na terra». Acrescentou Deus: «Eis que vos dou todas as ervas, que produzem sementes na terra, e todas as árvores, que dão sementes da sua espécie, para que vos sirvam de alimento, bem como a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todos os animais vivos que se movem na terra e tenham sopro de vida, a fim de que possam alimentar-se». Assim aconteceu. E Deus viu todas as coisas que tinha feito; e viu que todas eram boas. E da tarde e da manhã se fez o sexto dia. Ficaram, pois, assim criados o céu, a terra e todos seus ornamentos. E concluiu Deus no sétimo dia todas as obras que havia feito; e no sétimo dia descansou de todas suas obras. ! Não responder Graças a Deus. _ _ ! A Profecia terminada, o Padre diz: v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que criastes o homem de uma forma admirável e o resgatastes de uma forma ainda mais admirável, permiti, Vos suplicamos, que, vigiando nós continuamente o nosso espírito, resistamos aos atractivos do pecado, a fim de merecermos a posse dos gozos eternos. $Per Dominum _ _ !Segunda Profecia !Gen. 5, 6, 7, 8 Quando, pois, Noé contava a idade de quinhentos anos, gerou Sem, Cam e Jafet. E, tendo os homens começado a multiplicar-se sobre a terra e tendo gerado filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e, então, escolheram para suas mulheres as que lhes agradaram mais. Disse, pois, Deus: «Meu espírito não permanecerá sempre no homem, porquanto este não é senão carnal. Seus dias serão somente cento e vinte anos!». Ora, naquele tempo, havia gigantes na terra, porquanto, depois que os filhos de Deus se reuniram às filhas dos homens, nasceram delas aqueles homens robustos e afamados em toda a antiguidade. Vendo, pois, Deus que a malícia daqueles homens era grande e que todos os pensamentos do seu coração se concentravam continuamente no mal, arrependeu-se de haver criado o homem no mundo. Então, cheio de dor, até ao íntimo do seu coração, disse: «Exterminarei da face da terra o homem, que criei, e bem assim os animais, os répteis e as aves do céu; pois estou arrependido de os haver criado». Mas Noé encontrou graça diante do Senhor. Eis a posteridade de Noé: Noé foi varão justo, perfeito e obediente a Deus, havendo gerado três filhos: Sem, Cam e Jafet. Entretanto, a terra estava corrompida diante de Deus e repleta de iniquidades. Vendo, pois, Deus que a terra estava corrompida (pois, segundo o modo de vida dos homens na terra, toda a carne o estava também), disse o seguinte a Noé: «O fim de toda a carne está chegado diante de mim. Destruirei todos os homens da face da terra, assim como esta, pois os homens a encheram, com seus crimes! Mas tu construirás uma arca de madeiras bem aparelhadas; farás nela divisões pequenas e taparás todos seus buracos com betume, tanto por dentro, como por fora. Eis como procederás: terá a arca trezentos côvados de comprimento, cinquenta de largura e trinta de altura. Farás na arca uma janela, que terá um côvado de altura; a porta da arca será ao lado; e dentro construirás aposentos com três andares. Vou inundar a terra com um dilúvio de águas para destruir tudo o que seja vivente e que se encontra debaixo do céu e acima da terra; mas contigo farei uma aliança. Entrarás na arca com tua mulher, teus filhos e suas mulheres. Também farás entrar na arca, para conservares contigo, dois animais de cada espécie: um macho, outro fêmea. As aves, segundo a sua espécie, os animais domésticos das diversas espécies e todos os répteis que rastejam na terra (dois de cada espécie) entrarão contigo na arca, para que se possam conservar. Farás provisão abundante de comidas e as acumularás contigo, para servirem de alimento, tanto a ti, como a eles». Noé fez, então, tudo como o Senhor lhe ordenara. Contava ele seiscentos anos quando as águas do dilúvio inundaram a terra: romperam-se as fontes e depósitos do grande abysmo e abriram-se as cataratas do céu, caindo a chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites! Tendo chegado o dia designado, Noé entrou na arca com seus filhos Sem, Cam e Jafet, sua mulher e as três mulheres de seus filhos, e bem assim todos os animais selvagens, segundo a sua espécie, e também todos os répteis, segundo a sua espécie, e todas as aves, que voam nos ares, segundo a sua espécie. E a arca flutuava sobre as águas, as quais, engrossando cada vez mais, excederam multo a terra e cobriram as mais altas montanhas que havia debaixo do céu! As águas elevaram-se quinze côvados sobre as montanhas que ela cobria. E assim pereceu todo o animal que se movia na terra: aves, animais domésticos e selvagens, répteis e tudo o que se movia na terra, sobrevivendo somente Noé e os que estavam com ele na arca. As águas ficaram cobrindo a terra por espaço de cento e cinquenta dias! Deus recordou-se, então, de Noé e de todos os animais selvagens e domésticos que estavam com ele na arca, e fez soprar sobre a terra um vento forte, diminuindo logo as águas. As fontes dos abysmos e as cataratas do céu fecharam-se, cessando a chuva. As águas, tendo sido agitadas, fortemente, pelo vento, retiraram-se pouco a pouco da terra e diminuíram depois de cento e cinquenta dias. Passados quarenta dias, Noé abriu a janela, que havia feito na arca, e soltou um corvo, o qual saiu e não voltou até que as águas secaram sobre a terra. Depois, soltou de ao pé de si uma pomba, para conhecer se as águas já haviam diminuído da face da terra; mas a pomba, não havendo encontrado onde pousar o pé (pois a terra ainda estava coberta de águas), voltou para a arca. Noé estendeu a mão e recolheu-a dentro da arca. Esperou ainda Noé outros sete dias, após os quais novamente soltou da arca uma pomba, que pela tarde desse dia voltou, trazendo no bico um ramo de oliveira com as folhas verdes; pelo que conheceu Noé que as águas se haviam retirado da superfície da terra. Mais sete dias esperou ainda Noé, e outra vez tornou a soltar uma pomba, a qual não tornou a voltar à arca. E Deus falou a Noé, dizendo-lhe: «Sai da arca, tu, tua mulher, teus filhos e suas mulheres; e bem assim faz sair todos os animais que entraram contigo, de todas as espécies, tanto de aves, como de animais e de répteis, que rastejam na terra. Espalhai-vos de novo pela terra e crescei e multiplicai-vos por ela». Noé saiu, pois, da arca e, consigo, sua mulher, seus filhos e as mulheres de seus filhos, e todos os animais, tanto os selvagens, como os domésticos e os répteis, que rastejam pela terra, cada um segundo a sua espécie. Construiu então Noé um altar em honra do Senhor, e, tomando animais puros e aves limpas, ofereceu-os em holocausto sobre o altar. E o Senhor recebeu este sacrifício como uma oferta de agradável odor. _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, poder imutável e luz eterna, dignai-Vos olhar propício para as maravilhas da vossa Igreja; e, por efeito dos vossos eternos decretos, dignai-Vos operar a salvação humana, a fim de que o mundo inteiro experimente e veja que está erguido o que jazia por terra; que está renovado o que estava envelhecido; e que tudo foi restabelecido na sua primitiva integridade por Aquele que é o princípio de tudo: nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho: $Qui tecum _ _ !Terceira Profecia @:Proph_Gen22 _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, Pai soberano dos fiéis, que, espalhando por toda a terra a graça da adopção, multiplicais nela os filhos da promessa, e que, segundo a vossa promessa, pelo mystério pascal estabelecestes o vosso servo Abraão como pai de todas as nações, concedei aos vossos povos a graça de corresponderem dignamente à vossa vocação. $Per Dominum _ _ !!Quarta Profecia @:Proph_Exodi14 _` v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que em nossos dias renovais ainda as vossas antigas maravilhas, operando, para a salvação das nações, pela água da regeneração, o que o poder da vossa dextra praticou para a salvação de um povo, livrando-o da perseguição dos egípcios, determinai que todos os homens da terra se tornem filhos de Abraão e participem das honras concedidas ao povo de Israel. $Per Dominum _ _ !Quinta Profecia !Is 54:17; 55:1-11 Esta é a herança dos servos do Senhor; esta é a justiça que devem esperar de mim, diz o Senhor. «Ó vós, que tendes sede, vinde às águas; ó vós, que não tendes dinheiro, vinde depressa, comprai e comei; vinde comprar o vinho e o leite sem dinheiro e sem nada dar em troca. Porque gastais o vosso dinheiro no que vos não pode alimentar? Porque empregais o vosso trabalho no que não pode saciar-vos? Ouvi-me, pois, com atenção: comei o que é bom, e a vossa alma se deleitará com os manjares mais substanciosos. Escutai-me e vinde a mim; escutai-me e viverá a vossa alma; e farei convosco um pacto eterno, concedendo-vos as graças que prometi a David. Eis Aquele que enviei aos povos, como testemunho, e às nações, como príncipe, como governador e mestre. Chamareis um povo, que não conheceis; e as nações, que vos não conheciam, correrão para vós, por amor do Senhor, vosso Deus, e do santo de Israel, que vos glorificou. Procurai Senhor, enquanto podeis encontrá-lo; invocai-o, enquanto está próximo. Que o ímpio abandone o mau caminho; que o homem iníquo afugente os maus pensamentos; que se converta ao Senhor, que será misericordioso; que se volte para o nosso Deus, que lhe perdoará generosamente. Porquanto, disse o Senhor, os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os meus caminhos são os vossos caminhos. Assim como o céu é mais elevado do que a terra, assim os meus caminhos são mais elevados do que os vossos e os meus pensamentos mais nobres do que os vossos. E assim como a chuva e a neve caem do céu e para lá não tornam sem que saciem a terra e a fecundem e nela façam produzir pão para alimento e para a semente, assim também a palavra, que há-de sair de mim, não voltará a mim sem haver produzido fruto. Ela fará tudo aquilo que Eu quero e produzirá aquele efeito para que a enviei», diz o Senhor omnipotente. _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Deus omnipotente e eterno, para glória do vosso nome, multiplicai a posteridade prometida à fé de nossos pais, e, pela santa adopção, aumentai o número dos filhos da promessa, a fim de que a vossa Igreja conheça que no seu seio tiveram já realização, em grande parte, aquelas promessas que os primeiros santos acreditaram firmemente que haviam de se cumprir. $Per Dominum _ _ !Sexta Profecia @:Proph_Baruch3 _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que, incessantemente, pela vocação dos gentios, dais à vossa Igreja novos filhos, dignai-Vos propício conceder a vossa contínua assistência àqueles a quem ides purificar com a água do Baptismo. $Per Dominum _ _ !Sétima Profecia @:Proph_Ezech37 _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que nas páginas dos dois Testamentos nos ensinais a celebrar dignamente o mystério pascal, concedei-nos o dom do conhecimento da vossa misericórdia, a fim de que as dádivas, que alcançamos nesta vida, nos façam ter esperança firme nos bens futuros. $Per Dominum _ _ !Oitava Profecia @:Proph_Isa4 _` v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que pela palavra dos vossos santos Profetas revelastes a todos os fiéis da vossa Igreja que sois Vós quem na grandeza do vosso império semeais a boa semente e cultivais as plantas escolhidas, concedei aos vossos povos (que são designados por Vós com os nomes de vinha e messe) que, depois de haverdes arrancado deles os espinhos e as silvas, que lhes envolvem o coração, se tornem capazes de produzir abundantes frutos. $Per Dominum _ _ !Nona Profecia !Ex. 12:1-11 Naqueles dias, disse o Senhor, na terra do Egipto, a Moisés e a Aarão: «Que este mês seja para vós o princípio dos meses: o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a assembleia dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês cada um tome um cordeiro para cada família e para cada casa. Se na casa houver poucas pessoas para comer o cordeiro, chamar-se-ão em casa do vizinho que estiver mais perto tantas pessoas quantas sejam necessárias para come: o cordeiro totalmente. Esse cordeiro será sem mancha, masculino e com um ano de idade; se porventura faltar o cordeiro, podereis tomar um cabrito com iguais condições. Guardareis esse cordeiro até ao dia décimo quarto desse mês, imolando-o, então, pela tarde, toda a multidão dos filhos de Israel. Tomar-se-á o seu sangue, com o qual pintarão as ombreiras e alizares das portas das casas em que o cordeiro for comido. Nessa mesma noite comerão com pão sem fermento e leitugas silvestres a carne, a qual será assada no lume. Não comereis desse cordeiro nada que seja cru ou cozido em água; mas todo será assado no lume. Comereis a cabeça, os pés e os intestinos, e nada deverá ficar para o dia seguinte; porém, se alguma coisa ficar, tereis o cuidado de consumi-la no fogo. Haveis de comê-lo desta maneira: rins cingidos, pés calçados e bordão na mão. Comê-lo-eis com pressa, pois é a ocasião da Páscoa, isto é, a passagem do Senhor». _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Omnipotente e eterno Deus, que sois admirável na economia das vossas obras, concedei às criaturas, que remistes, o dom de compreenderem que a criação do mundo, no princípio dos tempos, não ultrapassa o prodígio da imolação de Cristo, nossa Páscoa, que se realizou na plenitude dos tempos. $Qui tecum _ _ !Décima Profecia !Jn. 3:1-10 Naqueles dias, falou o Senhor segunda vez ao Profeta Jonas, dizendo: «Ergue-te, vai à grande cidade de Nínive e prega lá o que Eu te inspirar». Jonas ergueu-se e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora Nínive era uma grande cidade, a três dias de caminho. Jonas entrou na cidade, caminhou durante um dia e começou a pregar, dizendo: «Ainda quarenta dias e Nínive será destruída». Então os ninivitas acreditaram em Deus, proclamaram um jejum público e vestiram-se com sacos, desde o maior ao mais pequeno dos seus habitantes. Chegando isto ao conhecimento do rei de Nínive, ergueu-se ele do trono, despiu a túnica real, vestiu um saco e sentou-se na cinza. Em seguida fez publicar em Nínive pela sua boca e pelos grandes da cidade: Que nem homens, nem animais (ou os bois ou as ovelhas) comessem, pastassem ou bebessem água; que os homens e animais se cobrissem com sacos; que os homens clamassem ao Senhor fortemente; e que toda a criatura humana abandonasse o mau caminho e a iniquidade com que suas mãos estavam manchadas. Quem sabe se Deus se não arrependerá de nos perdoar e não voltará ao furor da sua ira, de modo que todos pereçamos? E Deus viu as suas obras; viu que se convertiam e afastavam dos maus caminhos; e teve piedade do seu povo: o Senhor, nosso Deus». _ _ v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, que reunistes na confissão do vosso nome povos tão diferentes, concedei-nos a graça de podermos e querermos cumprir tudo o que mandais, a fim de que o vosso povo, que é chamado a gozar a glória eterna, tenha a mesma fé no espírito e a mesma santidade nas acções. $Per Dominum _ _ !Décima Primeira Profecia @:Proph_Deut31 _` v. Oremos. V. Ajoelhemos! R. Levantai-vos! Ó Deus, exaltação dos humildes e fortaleza dos justos, que quisestes instruir-nos com o sagrado cântico do vosso servo Moisés, o qual é ao mesmo tempo uma repetição da vossa lei e uma regra de conduta, dignai-Vos mostrar o vosso poder a todas as nações, e, dissipando os seus terrores, espalhai nelas a alegria, a fim de que, sendo apagadas as culpas de todas elas pela vossa misericórdia, o castigo anunciado se torne em salvação. $Per Dominum _ _ !Décima Segunda Profecia !Dan 3:1-24. Naqueles dias, o rei Nabucodonosor mandou fabricar uma estátua de ouro de sessenta côvados de altura e seis de largura, erigindo-a na planície de Dura, na província da Babilónia. Então, o rei Nabucodonosor convocou os sátrapas, os magistrados e os juízes, os capitães, os governadores, os presidentes e os príncipes das províncias, para assistirem à dedicação da estátua, que o rei erigira. Reuniram-se, pois, os sátrapas, os magistrados e os juízes, os capitães, os governadores, os presidentes e os grandes, revestidos de poder, e os príncipes das províncias, para assistirem à dedicação da estátua que Nabucodonosor levantara. Estando, então, todos de pé, em redor da estátua, publicava o pregoeiro com voz forte: «Faz-se saber a vós todos, povos, tribos e pessoas de todas as línguas, que, desde o momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da sambuca, do saltério, da sanfonina e de toda a espécie de instrumentos, vos prostrareis, adorando a estátua de ouro que Nabucodonosor mandou erigir; e todo aquele que se não prostrar e não adorar a estátua será lançado imediatamente em uma fornalha de fogo ardente!». Portanto, logo que os povos ouviram o som da trombeta, da flauta, da cítara, da sambuca, do saltério, da sanfonina e de todo o género de instrumentos músicos, prostrados todos os povos, tribos e nações de todas as línguas, adoraram a estátua de ouro. Mas naquele mesmo momento aproximaram-se do rei Nabucodonosor os Caldeus, acusando os judeus e dizendo: «Para sempre vivas, ó rei! Publicaste um decreto, ordenando que todo o homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da cítara, da sambuca, do saltério, da sanfonina e de toda a espécie de instrumentos músicos se prostrasse e adorasse a estátua de ouro; e quem o não fizesse fosse lançado na fornalha de fogo ardente. Ora há três judeus, a quem nomeaste intendentes da província da Babilónia, quais são Sidrac, Misac e Abdénago, que desprezaram; ó rei, o teu decreto, não prestando culto aos deuses, nem adorando a estátua de ouro que mandaste erigir!». Então Nabucodonosor, irritado e furioso, mandou vir à sua presença Sidrac, Misac e Abdénago, os quais, efectivamente, compareceram. E disse-lhes o rei: «Porventura é verdade que vós, Sidrac, Misac e Abdénago, não prestastes culto aos deuses, nem adorastes a estátua de ouro que mandei levantar? Assim, pois, se estais dispostos a obedecer-me, logo que ouçais o som da trombeta, da flauta, da cítara, da sambuca, da sanfonina e de toda a espécie de instrumentos, prostrai-vos e adorai a estátua que erigi; e, se a não adorardes, sereis precipitados nesse mesmo instante em uma fornalha de fogo ardente! Qual o Deus que poderá livrar-vos das minhas mãos?”. Responderam então Sidrac, Misac e Abdénago ao rei Nabucodonosor: «A esse respeito não é necessário, ó rei, responder-vos, pois o Rei a quem adoramos pode arrebatar-nos da fornalha de fogo ardente e livrar-nos, ó rei, das tuas mãos. E, mesmo que o não queira fazer, saberás, ó rei, que não renderemos culto aos deuses, nem adoraremos a estátua de ouro que erigiste!». Nabucodonosor enfureceu-se, e, fitando Sidrac, Misac e Abdénago com o rosto alterado e com os olhos chispando ira, mandou acender a fogueira de fogo sete vezes mais forte do que o costume, ordenando aos soldados mais fortes da sua guarda que amarrassem de pés e mãos Sidrac, Misac e Abdénago e os lançassem nas chamas da fornalha. Logo estes três homens foram amarrados e lançados no meio das chamas mesmo com suas roupas, turbantes, calçado e outras vestes, pois a ordem do rei era instante. A fornalha estava extremamente chamejante! Ora aqueles homens que lançaram no fogo Sidrac, Misac e Abdénago foram logo abrasados, enquanto que os três, isto é, Sidrac, Misac e Abdénago, caíram amarrados no meio das chamas; mas logo se ergueram, e passeavam, louvavam Deus e bendiziam o Senhor no meio das chamas! _ _ !Aqui não se diz: Flectámus génua. v. Oremos Ó Deus omnipotente e eterno, única esperança do mundo, que pela boca dos vossos Profetas anunciastes os mystérios destes tempos, dignai-Vos propício aumentar o xervor dos votos do vosso povo, pois nenhum dos vossos fiéis poderá progredir nas virtudes sem a vossa inspiração. $Per Dominum _ _ @:Benedictio Fontis _ _ ! No fim das Ladainhas, os cantores começam solenemente Kyrie eléison, Christe eléison, Kyrie eléison, e cada verso repete-se duas vezes. Enquanto isso, o Padre e seus Ministros, revestidos de paramentos brancos, dirigem-se ao Altar e tendo o Salmo Judica me..., acrescentando o Glória Patri..., diz o Confiteor..., da maneira e no lugar habitual. Depois, subindo ao Altar, beija e incensa como de costume e, quando o coro termina o Kyrie eléison, entoa solenemente o Glória in excélsis Deo, durante o qual se tocam os sinos. P. Em nome do Pai, e do Filho, ++ e do Espírito Santo. Amen. Eu irei até ao altar de Deus. S. Até Deus, que é a alegria da minha juventude. !Sl. 42, 1-5. P. Julgai-me, ó Deus, e defendei a minha causa da gente infiel; livrai-me do homem iníquo e ardiloso. S. Pois que Vós, ó Deus, sois a minha fortaleza, porque me repelistes? E porque ando triste enquanto o meu inimigo me aflige? P. Enviai a vossa luz e a vossa verdade; elas me guiarão e conduzirão até ao vosso santo monte, até aos vossos tabernáculos. S. E irei até ao Altar de Deus; até Deus, que é a alegria da minha juventude. P. Ó Deus, ó meu Deus, louvar-Vos-ei com a cítara. Porque estás triste, ó minha alma? Porque te perturbas? S. Confia em Deus, pois ainda O louvarei. Ele é a minha salvação e o meu Deus. P. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. S. Assim como era no princípio, e agora, e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amen. ! O Sacerdote repete a Antífona: P. Eu irei até ao altar de Deus. S. Até Deus, que é a alegria da minha juventude. _ _ ! O padre, persignando-se, diz: P. O nosso auxílio está ++ no nome do Senhor. S. Que criou o céu e a terra. ! Profundamente inclinado, o Sacerdote diz o Confíteor: P. Eu me confesso a Deus, todo poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado S. João Baptista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os santos, e a vós, irmãos: que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras: (Baterá no peito três vezes, dizendo:) Por minha culpa, por minha culpa, por minha tão grande culpa. Portanto rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado S. João Baptista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a vós, irmãos, que rogueis a Deus, nosso Senhor, por mim. !x!S. Compadeça-se de vós o Senhor omnipotente; vos perdoe os pecados e guie até à vida eterna. !x!! O padre responde: !x!P. Amen. !x!! O acólito diz o Confíteor: !x!S. Eu me confesso a Deus, todo poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado S. João Baptista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os santos, e a vós, Padre: que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras: (Baterá no peito três vezes, dizendo:) Por minha culpa, por minha culpa, por minha tão grande culpa. Portanto rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado S. João Baptista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus, nosso Senhor, por mim. ! Absolução P. Compadeça-se de vós o Senhor omnipotente; vos perdoe os pecados e guie até à vida eterna. S. Amen. ! Fazendo o Sinal da Cruz: P. Que o Senhor ++ omnipotente e misericordioso nos conceda o perdão, a absolvição e a remissão dos nossos pecados. S. Amen. _ _ ! Inclinando-se, contínua: P. Ó Deus, volvei-Vos para nós, e alcançaremos a vida. S. E o vosso povo se alegrará convosco. P. Senhor, mostrai-nos a vossa misericórdia. S. E concedei-nos a vossa salvação. P. Senhor, atendei à minha oração. S. E que meu clamor chegue até Vós. P. O Senhor seja convosco. S. E com vosso espírito. ! O Sacerdote sobe ao altar, dizendo: v. Oremos. v. Afastai de nós, Senhor, Vos imploramos, as nossas iniquidades, para que mereçamos entrar no santuário com as almas purificadas. Por Cristo, nosso Senhor. Amen. ! O Sacerdote, inclinado, diz a seguinte oração: v. Vos pedimos, Senhor, pelos méritos dos vossos Santos, cujas relíquias estão aqui, e de todos os Santos, que Vos digneis perdoar os nossos pecados. Amen. _ _ !!Kyrie P. Senhor, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. P. Senhor, tende piedade de nós. S. Cristo, tende piedade de nós. P. Cristo, tende piedade de nós. S. Cristo, tende piedade de nós. P. Senhor, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. P. Senhor, tende piedade de nós. _ _ ! Nas Missas solenes o altar é agora incensado. Enquanto abençoa o incenso o padre diz: Sede abençoado por Aquele em cuja honra ides queimar. Amen. ! ! _ _ !! Gloria ! Depois, estando no meio do altar, o padre diz a Glória: v. Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos. Nós Vos bendizemos. Nós Vos adoramos. Nós Vos glorificamos. Nós Vos damos graças pela vossa imensa glória. Ó Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-o-poderoso. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende misericórdia de nós. Vós, que tirais os pecados do mundo, atendei à nossa súplica. Vós, que estais sentado à direita do Pai, tende misericórdia de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo: com o Espírito Santo ++ na glória de Deus Pai. _ _ ! Postea Sacerdos dicit: V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. v. Oremos. Ó Deus, que iluminais esta santíssima noite com os esplendores da Ressurreição do Senhor, conservai nos novos filhos da vossa família o Espírito de adopção, que lhes concedestes, a fim de que, renovados de corpo e de espírito, Vos sirvam cheios de pureza. $Per eundem _ _ !!Lectio Lição da Ep.ª do B. Ap.º Paulo aos Colossenses. !Col 3:1-4 Meus irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas que são do céu, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Aspirai às coisas do céu e não às da terra, pois estais mortos e a vossa vida está oculta em Deus com Cristo. Quando Cristo, que é a vossa vida, aparecer, então também aparecereis com Ele na glória. $Deo gratias _ _ v. Aleluia ! Et totum decantat ter, elevando vocem gradatim: et Chorus post quamlibet vicem, in eodem tono repetit illud idem. v. Aleluia v. Aleluia. _ ! !Sl 117:1. Glorificai o Senhor, pois a sua misericórdia é eterna! ! Diz: !Tractus !Sl 116:1-2 Ó nações, louvai todas o Senhor! Anunciai todos o Senhor, ó povos! V. Sua misericórdia para connosco confirmou-se e a fidelidade do Senhor permanecerá eternamente. _ _ ! Ao Evangelho não se leva luzes, mas somente o incenso. O resto faz-se como sempre. !!Evangelium v. Ó omnipotente Deus, assim como purificastes os lábios do Profeta Isaías com uma brasa de fogo, assim também purificais agora o meu coração e os meus lábios. Dignai-Vos, pela vossa benigna misericórdia, purificar-me inteiramente, para que possa dignamente anunciar o vosso Evangelho. ! Depois, tira o livro do altar, e mais uma vez ajoelhado diante do padre, pede a bênção, dizendo: D. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. ! O padre responde: P. Que o Senhor esteja no vosso coração e nos vossos lábios, para que possa digna e devidamente anunciar seu Evangelho. Amen. Em nome do Pai, e do ++ Filho e do Espírito Santo. Amen. ! Depois, virando-se para o livro, o padre (nas missas solenes o diácono), diz: P. O Senhor seja convosco. S. E com vosso espírito. Continuação ++ do santo Evangelho segundo S. Mateus. !Mt 28:1-7 Após as vésperas de sábado, ao romper da aurora do primeiro dia depois de sábado, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Houve então um grande tremor de terra: e um Anjo do Senhor desceu do céu, aproximou-se do túmulo, revolveu a pedra e assentou-se sobre ela. Seu rosto tinha o brilho de um relâmpago e os seus vestidos eram brancos, como a neve. Os guardas, logo que o viram, encheram-se de tal pavor, que ficaram como mortos! E o Anjo, começando a falar, disse às mulheres: «Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque ressuscitou, como dissera! Vinde e vede o lugar onde o Senhor havia sido colocado! Ide depressa dizer aos seus discípulos que Ele ressuscitou e que vos precederá na Galileia, onde o vereis. Eis o que antecipadamente vos anuncio». R. Louvores a Vós, ó Cristo. S. Que pelas palavras do Evangelho nos sejam perdoados os nossos pecados. _ _ ! Não se diz o Credo. V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. v. Oremos. ! Não se diz o Ofertório. _ ! Quo dicto, si est Missa sollemnis, Diaconus porrigit Celebranti Patenam cum Hostia: si privata, Sacerdos ipse accipit Patenam cum Hostia, quam offerens, dicit: v. Aceitai, Senhor, Vos imploramos, as preces do vosso povo, unidas à oblação destas hóstias, a fim de que, santificadas pelo mystério pascal, nos sirvam, por efeito da vossa graça, de remédio para a eternidade.\nPor nosso Senhor. Amen. _ _ ! Ao lado direito do altar, o celebrante deita vinho no cálice, a que mistura umas gotas de água, dizendo a seguinte oração: v. Ó Deus, que maravilhosamente criastes a dignidade da natureza humana e que mais prodigiosamente ainda a reformastes, permiti que pela mistura simbólica desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade daquele que quis assumir a nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor, que, sendo Deus, vive e reina convosco em unidade do Espírito Santo, em todos os séculos dos séculos. Amen. _ _ ! No meio do altar, o celebrante faz o oferecimento do cálice: v. Vos oferecemos, Senhor, o Cálice da salvação; e Vos suplicamos que misericordiosamente o façais subir, como suave perfume, diante da vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amen. ! Depois, inclinando-se diz: v. Em humildade e contrição, sejamos recebidos por Vós, Senhor; e assim este sacrifício, ó Deus, se torne agradável aos vossos olhos. ! Invocação do Espírito Santo: v. Vinde, ó Santificador omnipotente, Deus eterno, e abençoai + este sacrifício, preparado para a glória do vosso Santo Nome. _ _ !! Incense ! Segue-se, nas Missas solenes, o rito da incensão. Tudo o que é oferecido a Deus é incensado. Logo, são incensados o Pão, o Vinho e todos os fiéis presentes. v. Dignai-Vos Senhor, pela intercessão do bem-aventurado Arcanjo Miguel, que está de pé à direita do altar do incenso, e de todos vossos eleitos, abençoar ++ este incenso e aceitá-lo como odor de suavidade. Por Cristo, Senhor nosso. Amen. !O Sacerdote incensa primeiro as oblatas: v. Que este incenso, por Vós abençoado, suba até Vós, Senhor; e desça sobre nós a vossa misericórdia. ! Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo, entretanto, os seguintes versículos, retirados do Salmo 140: !Sl. 140, 2-4. v. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração: a elevação das minhas mãos seja como o sacrifício vespertino. Colocai, Senhor, uma guarda em minha boca, e uma porta em volta de meus lábios. Não deixes que meu coração se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando desculpas para pecar. ! O celebrante entrega o turíbulo ao Diácono, dizendo: v. Que o Senhor acenda em nós o fogo do seu amor e a chama da eterna caridade. Amen. ! O Diácono incensa o Sacerdote, e depois todos os outros por ordem. Nas Missas de defuntos, é incensado só o Sacerdote. _ _ ! O lavar as mãos simboliza a pureza da alma, necessária para oferecer o santo Sacrifício. O Sacerdote vai à direita do altar e lava as mãos, dizendo, entretanto, os seguintes versículos do salmo 25: !Sl. 25. 6-12 v. Lavarei as minhas mãos, como os inocentes, e rodearei, Senhor o vosso altar: Para ouvir a voz dos vossos louvores e publicar todas vossas maravilhas. Amei, Senhor, o decoro da vossa casa e o lugar onde reside a vossa glória. Não deixeis, ó meu Deus, a minha alma perder-se com os ímpios, nem a minha vida com os homens sanguinários: Que têm as mãos manchadas de iniquidades e a mão direita cheia de dádivas. Pois que tenho vivido na inocência, salvai-me e tende misericórdia de mim. Meus pés continuam firmes no caminho direito: e hei-de bendizer-Vos, Senhor, em todas as assembleias. P. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. S. Assim como era no princípio, e agora, e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amen. _ _ ! Inclinado, ao meio do altar, o Sacerdote diz: v. Recebei, ó Santíssima Trindade, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de N. S. Jesus Cristo: e em honra da bem-aventurada sempre Virgem Maria, do bem-aventurado João Baptista e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e destes, que estão aqui, e de todos os Santos: para que esta oblação lhes sirva de glória e a nós de salvação: e aqueles, cuja memória honramos na terra, se dignem interceder por nós no céu. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amen. _ _ ! Beija o Altar e voltando-se para os fiéis, o Sacerdote convida-os a orar com ele: P. Orai, meus irmãos, a fim de que meu sacrifício, que é também vosso, seja recebido por Deus Pai omnipotente. ! O acólito responde: S. Que o Senhor receba por vossas mãos este sacrifício para a honra e glória de seu Nome, e também para a nossa utilidade e de toda sua santa Igreja. !O Sacerdote responde, em voz baixa: P. Amen. ! Em seguida lê a Secreta. À Secreta principal, podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. P. Por todos os séculos dos séculos. S. Amen. _ !!Secreta Aceitai, Senhor, Vos imploramos, as preces do vosso povo, unidas à oblação destas hóstias, a fim de que, santificadas pelo mystério pascal, nos sirvam, por efeito da vossa graça, de remédio para a eternidade. $Per Dominum _ _ !!Præfatio P. O Senhor seja convosco. S. E com vosso espírito. P. Levantai os corações ao alto! S. Assim os temos para o Senhor. P. Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus. S. Assim é digno e justo. _ v. É verdadeiramente digno e justo, racional e salutar, que Vos louvemos sempre, mas principalmente... em que Jesus Cristo foi imolado, como nova Páscoa. Pois Ele é o verdadeiro Cordeiro que tirou os pecados do mundo e que pela sua Ressurreição nos restituiu a vida. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, com os Tronos e Dominações e com toda a milícia do exército celestial, cantamos o hino da vossa glória, dizendo incessantemente: _ v. Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito ++ o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. _ _ !!Canon v. A Vós, pois, rogamos e pedimos, ó clementíssimo Pai, por Jesus Cristo, vosso Filho e nosso Senhor, que estes ++ dons, estas ++ ofertas, estes ++ sacrifícios santos e imaculados Vos sejam agradáveis e os abençoeis, os quais, antes de tudo, Vos oferecemos pela nossa santa Igreja Católica: dignai-Vos conceder-lhe a paz, guardá-la, uni-la e governá-la por toda a terra, em comunhão com vosso servo, nosso Papa N. com o nosso Bispo N. e com todos os ortodoxos e os que professam a fé católica e apostólica. _ _ ! Commemoratio pro vivis Lembrai-Vos, Senhor, dos vossos servos N. e N. e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé Vos é conhecida e a piedade é notória: pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este sacrifício de louvor por si próprios e por todos seus, pela redenção das suas almas, pela esperança da sua salvação: é a Vós que oferecem as homenagens, como Deus eterno, vivo e verdadeiro, que sois. _ _ ! Infra Actionem. v. Unidos em uma mesma comunhão e celebrando a noite (ou o dia) sacratíssima da Ressurreição, segundo a carne, de Nosso Senhor Jesus Cristo, veneramos em primeiro lugar a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do mesmo Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, e depois também a dos vossos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu: Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião: e de todos vossos Santos. Dignai-Vos permitir que por seus méritos e preces gozemos o poderoso auxílio da vossa protecção. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amen. _ _ ! Estendendo as mãos sobre as oblatas, o celebrante diz: v. Por este motivo, Senhor, Vos rogamos, dignai-Vos receber favoravelmente este sacrifício, que eu, vosso indigno servo, e toda vossa família, Vos oferecemos hoje, especialmente por aqueles que Vos dignastes regenerar pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os pecados: dai-nos o gozo da vossa paz nos nossos dias desta vida, livrai-nos da condenação eterna e admiti-nos ao número dos vossos escolhidos. Por nosso Senhor. Amen. _ _ v. Que esta oblação, ó Deus, Vos imploramos, seja abençoada, ++ aprovada, ++ confirmada, ++ digna e aceitável, a fim de que se converta para nós no Corpo e no Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. _ _ v. O qual, na véspera da sua paixão tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos: e, erguendo os olhos ao céu, a Vós, Deus seu Pai omnipotente, e dando-Vos graças, abençoou-o ++, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai todos e comei: _ _ !Palavras de Consagração do Hóstia: _ !!! POIS ISTO É O MEU CORPO. _ ! Depois de pronunciar as palavras de consagração, o padre, ajoelhado, adora a Sagrada Hóstia; levanta-se, elevando-a. -- Olha-a com fé, piedade e amor, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus.” -- e colocando-a de volta no corporal, novamente a adora. Depois, nunca mais separa os dedos e polegar, excepto quando toma a Hóstia, até aquando da lavagem dos dedos. wait5 _ _ ~(Consagração e Elevação do Cálice:)~ v. Do mesmo modo, Jesus, após a Ceia, tomou em suas santas e veneráveis mãos este precioso Cálice, e, novamente, dando-Vos graças, abençoou-o ++ e deu-o aos seus discípulos dizendo: Tomai e bebei dele todos, _ _ ! Palavras da Consagração do Cálice: _ !!!POIS ISTO É O CÁLICE DO MEU SANGUE DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO, MISTÉRIO DA FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. wait5 _ ! Depois da consagração do Cálice, o Sacerdote diz com uma voz baixa: v. Todas as vezes que fizerdes isto, fazei-o em memória de mim. ! O padre ajoelha-se e adora o Precioso Sangue; levanta-se, elevando o Cálice, e quando o baixa e o cobre, novamente o adora. _ _ ~ (O Sacerdote continua depois as orações do Cânon:) v. Por este motivo, Senhor, nós, vossos servos, e o vosso povo santo, lembrando-nos da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, assim como também da sua Ressurreição dos mortos e da sua gloriosa Ascensão aos céus, oferecemos à vossa divina majestade os mesmos dons que nos foram dados: a Hóstia ++ pura, a Hóstia ++ santa, a Hóstia ++ imaculada, o Pão ++ santo da vida eterna e o Cálice ++ da salvação perpétua. _ _ ~ (Com as mãos afastadas, contínua:) v. Sobre estas ofertas dignai-Vos lançar um olhar propício e benévolo e aceitá-las, como Vos dignastes receber os dons do justo Abel, vosso servo, o sacrifício do nosso Patriarca Abraão e o que Vos ofereceu o Sumo sacerdote Melquisedeque, pois este é um sacrifício santo, uma hóstia imaculada. _ _ !Profundamente inclinado, o Sacerdote diz: v. Humildemente Vos rogamos, ó Deus omnipotente, ordeneis que estas ofertas sejam apresentadas no altar sublime pelas mãos do vosso Santo Anjo, na presença da vossa divina majestade, a fim de que todos aqueles que participam deste Altar pela recepção do Santíssimo Corpo ++ e Sangue ++ de vosso Filho sejam repletos de todas as bênçãos do céu e de todas as graças. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amen. _ _ ! Commemoratio pro defunctis v. Lembrai-Vos também Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., que partiram antes de nós, marcados com o sinal da fé, e agora dormem o sono da paz.wait10 (Junta as mãos e ora por estes defuntos, depois, extendendo as mãos contínua:) Vos suplicamos, Senhor, dignai-Vos conceder a estes, assim como a todos os que descansam em Cristo, um lugar de consolação, de luz e de paz. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amen. _ _ ! o Sacerdote bate no peito, dizendo. v. E também a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na grandeza das vossas misericórdias, dignai-Vos conceder-nos alguma parte na vossa herança e sociedade com vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estêvão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com todos os Santos, em cuja companhia, Vos pedimos, nos recebais, não em consideração dos nossos merecimentos, mas segundo a liberalidade da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. _ _ v. Por quem, Senhor, sempre criais estes bens e os santificais ++, vivificais ++, abençoais ++ e no-los concedeis. ! Descobre o Cálice, e genuflecte: depois tomando a Hóstia na sua mão direita, e segurando o Cálice na esquerda, assinala com o Sinal da Cruz três vezes pelo Cálice, dizendo: v. Por Ele ++, com Ele ++ e n’Ele ++, a Vós, ó Deus Pai todo-o-poderoso ++, na unidade do Espírito ++ Santo ! Eleva um pouco o Cálice com a Hóstia. pertence, e Vos é dada, toda a honra e glória. ! Ajoelha-se e levantando-se, diz (ou canta): v. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. _ _ !! Preparatio Communionis v. Oremos. Instruídos com os salutares preceitos do Salvador e dirigidos pelos seus divinos ensinamentos, ousamos dizer: v. Pai nosso que estais nos céus; santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores e não nos deixeis cair em tentação: M. Mas livrai-nos do mal. P. Amen. _ _ !O Sacerdote descobre o Cálice, genuflecte e segura com os dedos polegar e indicador da mão direita a Hóstia e diz: v. Livrai-nos, Senhor, Vos suplicamos, de todos os males passados, presentes e futuros; e, pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e André, e de todos os Santos, dai-nos, benignamente, a paz nos nossos dias, a fim de que auxiliados com vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e seguros de toda a perturbação. !O Sacerdote descobre o Cálice, genuflecte, que ergue até ao cimo do cálice. v. Pelo mesmo nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho. !O Sacerdote parte a Hóstia ao meio, de uma das partes tira um pequeno fragmento que deita no preciosíssimo Sangue, traçando antes, com ele, sobre o Cálice, três vezes, o sinal da cruz, e dizendo: Que convosco vive e reina em unidade de Deus Espírito Santo. !Depois, o Sacerdote, tendo entre os dedos da mão direita a Partícula, que fraccionou, coloca-a sobre o Cálice, que segura pelo nós, e acrescenta em voz alta: P. Por todos os séculos dos séculos. S. Amen. !O Sacerdote faz três vezes o sinal da Cruz com a Divina Partícula sobre o Cálice: P. Que a paz ++ do Senhor esteja ++ sempre ++ convosco. S. E com vosso espírito. _ _ ! Coloca a partícula no Cálice, dizendo: v. Que esta mistura e esta consagração do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo sejam penhor de vida eterna para nós que a receberemos. Amen. ! Cobre o Cálice, genuflecte e levanta-se; depois inclinando-se e batendo três vezes no peito, diz: _ _ v. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, cooperando o Espírito Santo, pela vossa morte, destes a vida ao mundo: livrai-nos de todos os males por este vosso sacrossanto Corpo e Sangue. Permiti que cumpra sempre os vossos preceitos e nunca me afaste de Vós: que sendo Deus, viveis e reinais com o mesmo Deus Pai e Espírito Santo em todos os séculos dos séculos. Amen. _ _ v. Senhor Jesus Cristo, que este vosso Corpo, que, eu, ainda que indigno, vou receber, não seja para meu juízo e condenação, mas que, pela vossa misericórdia, sirva à minha alma e ao meu corpo de defesa e de remédio salutar: Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai em unidade de Deus Espírito Santo em todos os séculos dos séculos. Amen. _ _ ! O Sacerdote genuflecte e pegando depois na sagrada Hóstia: v. Tomarei o Pão do céu e invocarei o nome do Senhor. ! Inclinado, toma as duas metades da Hóstia entre o polegar e o indicador da mão esquerda, e a patena entre o mesmo indicador e o dedo do meio; Em seguida bate três vezes no peito, dizendo devotamente e humilhado: V. Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva. V. Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva. V. Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva. _ _ ! Faz sobre si o sinal da cruz com a sagrada Hóstia, antes de a comungar. v. Que o Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amen. ! Recolhe-se por uns instantes. _ _ !De seguida descobre o Cálice, genuflecte, recolhe quaisquer fragramentos estiverem no corporal e purifica a patena sobre o Cálice, dizendo: v. Como retribuirei ao Senhor os bens que Ele se dignou dispensar-me? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor, louvando-O, e ficarei livre dos meus inimigos. ! Toma o preciosíssimo Sangue, fazendo antes sobre si o sinal da cruz v. Que o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amen. ! Recebe depois todo o Precioso Sangue, junto com a Partícula. _ _ !!Communio Populi wait16 { Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro das vossas Chagas, escondei-me. Não permitais que de Vós me separe. Do espírito maligno, defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com vossos Santos, por todos os séculos. Amen. } _ _ ! Depois diz: v. Que conservemos com pureza de coração, Senhor, o que a boca acaba de receber; e que esta dádiva temporal se torne para nós remédio sempiterno. ! Purifica o cálice e deixa-o, coberto, no meio do altar. Nas Missas solenes, é o subdiácono quem purifica o cálice e o leva para a credencia. O Sacerdote passa para o lado direito do altar, e recita a antífona da Comunhão. v. Senhor, que o vosso Corpo, que recebi, e o vosso sangue, que bebi, se unam intimamente ás minhas entranhas; dignai-Vos permitir, Senhor, que não fique em mim mancha alguma de pecado, agora que estou confortado com sacramentos tão puros e santos: Vós, que viveis e reinais em todos os séculos. Amen. ! O Sacerdote purifica primeiro o cálice e depois os dedos, e toma as abluções. _ _ !!Pro Vesperis ! Após a Comunhão, cantam-se as: Ant. Aleluia, * Aleluia, Aleluia _ !Sl 116:1-2. r. Ó nações, louvai todas o Senhor! Anunciai todos o Senhor, ó povos! r. Sua misericórdia para connosco confirmou-se e a fidelidade do Senhor permanecerá eternamente. r. Glória ao Pai, e ao Filho * e ao Espírito Santo. r. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amen. Ant. Aleluia, * Aleluia, Aleluia _ _ ! Repete-se a Antífona. Não se diz Capítulo, nem Hino, nem Versículo; mas o Celebrante imediatamente entoa a Antífona para o Magnificat. Ant. Após as vésperas de sábado, ao romper da aurora do primeiro dia depois de sábado, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Aleluia. ! Canta-se a Magnificat ! Canticum beatæ Mariæ Virginis. !Lc 1:46-55. r. A minha alma glorifica o Senhor. r. E o meu espírito exultou em Deus, meu salvador. r. Visto que Ele olhou para a humildade da sua serva, desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada. r. Pois o Omnipotente operou em mim grandes maravilhas: e o seu nome é santo. r. Sua misericórdia espalha-se de geração em geração sobre os que o temem. r. Manifestou-se o poder do seu braço: dispersou os soberbos, cujo coração é cheio de orgulho. r. Depôs os poderosos dos seus tronos e ergueu os humildes. r. Saciou de bens os que tinham fome e deixou as mãos vazias aos ricos. r. Recebeu Israel como seu servo, lembrando-se da sua misericórdia: r. Tal como anunciara a nossos pais: a Abraão e à sua descendência para sempre. r. Glória ao Pai, e ao Filho * e ao Espírito Santo. r. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amen. Ant. Após as vésperas de sábado, ao romper da aurora do primeiro dia depois de sábado, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Aleluia. _ _ V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. v. Oremos. Infundi em nós, Senhor, o espírito da vossa caridade, a fim de que aqueles que foram alimentados com o sacramento pascal permaneçam sempre, pela vossa bondade, em perfeita concórdia. $Per Dominum eiusdem _ _ V. O Senhor seja convosco. R. E com vosso espírito. ! O Diácono voltando-se para o povo canta: v. Ide em paz, a Missa está terminada, aleluia, aleluia. R. Demos graças a Deus, aleluia, aleluia. _ _ ! Et Sacerdos dicto Pláceat tibi, sancta Trinitas, dat benedictionem more solito v. Santíssima Trindade, seja-Vos agradável a homenagem da minha escravidão, a fim de que este sacrifício, que, ainda indignamente, ofereci à vossa divina majestade, seja aceite por Vós, e, pela vossa misericórdia, se torne propiciatório para mim e para todos aqueles por quem o ofereci. Por Cristo, Nosso Senhor. Amen. _ _ ! Beija o altar, volta-se para a assistência, e dá a bênção, dizendo: P. Que desça sobre vós a bênção do omnipotente Deus: ! virando-se: v. Pai, e Filho, ++ e Espírito Santo. R. Amen. _ _ ! Indo depois para o lado do Evangelho, o padre diz: ! Despois faz o sinal da Cruz na Sacra (ou no Missal) e na sua testa, boca e peito, dizendo: &Ultimaev !