[Officium] Officium Defunctorum [Missa] Missa Defunctorum quotidianis: Requiem aeternam [Introitus] !4 Ezd 2:34; 2:35 v. Dai-lhes, Senhor, o eterno repouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. !Sl 64:2-3 A Vós, Senhor, dirigimos estes hinos em Sião: e oferecemos estes votos em Jerusalém: ouvi a minha oração: todas as criaturas devem comparecer ante Vós. v. Dai-lhes, Senhor, o eterno repouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. [Graduale] !4 Ezdr 2:34-35 Dai-lhes, Senhor, o eterno repouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. !Sl 111:7 V. A recordação do homem justo permanecerá eternamente; este não temerá ouvir as sentenças más dos homens. _ !Tractus Livrai, Senhor, as almas dos fiéis defuntos das cadeias dos seus pecados: V. E que com o socorro da vossa graça consigam evitar o juízo da vingança: V. E gozem a bem-aventurança da luz eterna. [Sequentia] Dia da ira aquele dia em que o universo será reduzido a cinzas, segundo as profecias de David e Sibila. _ Qual não será o terror dos homens quando o soberano Juiz vier examinar todas as acções com rigor! _ O som estridente da trombeta acordará os mortos, nas profundezas das sepulturas, reunindo-os todos diante do trono do Senhor. _ A morte e a natureza ficarão estupefactas quando a criatura comparecer para ser julgada pelo Juiz. _ Um livro aparecerá, onde está escrito tudo sobre o que há-de consistir o julgamento do mundo. _ Quando o Juiz se assentar no tribunal, tudo o que estiver oculto ficará descoberto, e nenhum crime ficará impune. _ Infeliz de mim! Que poderei dizer então? Que protector procurarei, quando somente o justo está tranquilo?! _ Ó Rei, cuja majestade é tremenda, mas que salvais, gratuitamente, os escolhidos, salvai-me, ó fonte de piedade! _ Recordai-Vos, ó piíssimo Jesus, de que vieste ao mundo por minha causa: não me condeneis nesse dia. _ Ó Vós, que Vos fatigastes em minha procura e que para me resgatardes morrestes na Cruz: não queirais que fiquem infrutíferos tantos esforços. _ Ó justo Juiz, que castigais com justiça, concedei-me o perdão das minhas faltas antes do dia do julgamento. _ Eu choro, como réu; as minhas culpas envergonham-me. Ó Deus, que minhas súplicas me alcancem perdão. _ Ó Vós, que absolvestes Maria e ouvistes o ladrão, e me concedestes também a esperança! _ Bem sei que minhas preces não são dignas; mas Vós, que sois bom, não consintais que eu arda no fogo eterno. _ Colocai-me entre os cordeiros, à vossa direita, e separai-me dos pecadores. _ Livrai-me da confusão e do suplicio dos malditos condenados e introduzi-me junto dos benditos de vosso Pai. _ Prostrado ante Vós, suplicante, com o coração esmagado, como reduzido a cinzas, Vos imploro, ó da morte. _ Dia de lágrimas aquele em que o homem renasça da sua cinza para ser julgado! _ Tende, pois, piedade dele, ó meu Deus! Ó piíssimo Jesus, ó Senhor, concedei-lhe o repouso eterno. Amen. [Offertorium] Senhor Jesus Cristo, Rei da glória, livrai as almas de todos os fiéis defuntos das penas do inferno e do lago profundo; livrai-as da boca do leão; que o inferno as não sepulte, nem elas se abismem nas trevas desse lugar tremendo; mas que S. Miguel, que é o porta-estandarte divino, as conduza até à luz santa. Como outrora prometestes a Abraão e à sua posteridade. V. Vos oferecemos, Senhor, estas hóstias e estas orações de louvor: aceitai-as pelas almas daqueles que hoje comemoramos, e fazei-as passar da morte à vida: Como outrora prometestes a Abraão e à sua posteridade. [Communio] !4 Ezdr 2:35; 2:34 Que a luz eterna lhes resplandeça: Com os vossos Santos em todos os séculos, ó Senhor, pois sois bom. V. Dai-lhes, Senhor, o eterno repouso, e que a luz perpétua lhes resplandeça: Com os vossos santos em todos os séculos, ó Senhor, pois sois misericordioso.